Privações de direitos básicos marcam a infância de 9 milhões de crianças e
adolescentes que vivem na Amazônia brasileira. Indicadores nacionais da saúde,
educação e segurança das crianças revelam que a Amazônia é considerada o pior
lugar para ser criança no país. Quem aponta a situação é o relatório “Bem-estar e
privações múltiplas na infância e na adolescência no Brasil”, do Fundo das Nações
Unidas para a Infância (Unicef). Entre tantos meninos e meninas submetidos a
privações múltiplas dos direitos com implicações diretas em seu desenvolvimento, a
situação é mais grave para os grupos declarados indígenas e quilombolas..
De acordo com o artigo da BBC, Glinda Sousa, uma assistente social de Breves –
PA, relata: “Muita gente se importa com a Amazônia. O gringo se importa, o governo
diz que se importa, mas será que eles sabem que a gente existe? Que aqui não é
só mato e água doce?”
É de cortar o coração ver relatos como esse, de ver pessoas se sentindo invisíveis e
crianças crescendo em ambientes que corroem suas almas.
Mas nós sabemos que a Amazônia não é invisível, principalmente para o nosso
Senhor Jesus!
Tudo o que Deus tem feito em nós e através de nós é para derramar cada vez mais
o Seu amor e cuidado sobre essas pessoas que têm se sentido menosprezadas e
negligenciadas por todos.